Desde o início das enchentes e fortes chuvas no Rio Grande do Sul, 25% dos mais de 3,5 mil atendimentos da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) foram relacionados a doenças respiratórias, segundo dados do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) Chuvas Intensas e Inundações no Sul .
As Síndromes Respiratórias (SR) são doenças que podem afetar estruturas ou órgãos do sistema respiratório, como nariz, laringe, faringe, traqueia e pulmão. Elas são agravadas em ambientes fechados e com grande número de pessoas, como os abrigos montados em caso de enchentes. Atualmente, há cerca 830 abrigos acolhendo mais de 68 mil pessoas de acordo com a Defesa Civil do RS.
“Embora não se tenha observado um aumento significativo de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), que exigem hospitalização e uso de equipamentos de suporte respiratório, há um crescimento preocupante das síndromes respiratórias menos graves que demandam cuidados em situações de abrigamento”, destaca o médico Rodrigo Stabeli, assessor da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES) .